Precisamos falar de Marias e Carolinas

O Brasil é um dos países com maior índices de feminicídio e casos de violência contra mulheres e é por essa razão que é extremamente importante que esse assunto seja amplamente abordado pela mídia. Maria da Penha foi uma mulher que mudou um pouco a perspectiva sobre esse problema no país.

Após levar três tiros enquanto dormia que a deixou paraplégica, ainda sofreu mais agressões. Só conseguiu se livrar dessa situação fugindo de casa durante uma viagem do homem que a violentava. A partir de seu sofrimento ela iniciou uma grande luta, conseguiu aprovar uma Lei 11.340 em 7 de agosto de 2006, leva seu nome e é o único mecanismo legal disponível para prevenir ou minimizar a violência doméstica.

Carolina de Jesus é outra mulher que foi violentada pela sociedade por ser uma mulher negra e pobre. Foi descoberta por um jornalista pelo que escrevia em seus cadernos, ou melhor seus diários. Lançou sua obra prima “Quarto de Despejo”, publicação que tirou Carolina da favela e permitiu que ela transformasse sobre. Ao escrever sobre as mudanças em sua vida, já não fez mais tanto sucesso assim.

A hipocrisia da sociedade burguesa nunca permitia que mulheres como ela, tivesse uma vida com dignidade. A burguesia adora a existência da periferia para se vangloriar. A grande mediocridade da sociedade brasileira. Carolina de Jesus era catadora de papel e seus diários eram cadernos que ela encontrava nos lixões da cidade de São Paulo.

Flora Miguel se aventurou na cobertura de um show especialíssimo! Marina Mello esteve no Mira realizando o terceiro show de lançamento do seu disco Soft Apocalipse. O Da Lira dessa semana nos brinda com uma entrevista exclusiva com a cantora e compositora que de quebra ainda sugeriu uma música do disco. A peculiaridade desse trabalho e que Marina Melo busca fazer experimentações com um pedal de loop e o violão, numa produção mais minimalista.

Essa semana também teve dica de beleza natural! A coluna Sopro da Bruma traz mensalmente dicas de plantas benéficas para nossa saúde, aplicações estéticas. A planta da vez e suas propriedades é a babosa.

Carlota Cafiero é jornalista especialista em Artes Visuais, em sua coluna na Hora do Sabbat, Cafiero tem como foco apresentar as mulheres que foram ocultadas da linha do tempo das Artes Visuais. Seja a presença das mulheres nas pinturas, as artistas que não tinham espaço para assinar suas obras. Na edição 53 do programa resgatamos a coluna sobre Márcia X, artista brasileira que impactou e polemizou a sociedade com suas obras.

Na agenda do fim de semanas quem fez o convite foi a artista visual Bigga Appes que convida a todes para participar da exposição de retratos a céu aberto pela cidade de santos.

Finalizamos a hora do Sabbat com o quadro A Hora é Agora por Alessandra Riccioppo que nos âncora sobre o sonhar! nos conecta com esse lugar de sabedoria inconsciente pouco acessado e conectado na rotina apressada do mundo moderno.

Observatório Chega fala sobre relacionamento abusivo

Palco Alma Londrina - Não me vejo sendo uma artista, se não for para falar da nossa existência, conta Raissa Fayet

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