O que a Lua cheia vem nos dizer…

Sexta feira 13, tradicionalmente associado à bruxaria, magia, filmes de terror. Velhos clichês para um dia de muita energia e poder, aliás, aqui na Hora do Sabbat só se fala em potência energética oriunda da criatividade feminina. Bom mas vamos ao que interessa, edição #49, falamos de Elza Soares, Tia Ciata e entrevistamos Dida Dias, uma das representantes mais ativas no movimento feminista da baixada santista, muitas colunas, muita música.

Ouça o podcast:
Hora do Sabatt
Hora do Sabatt
Hora do Sabbat - Episódio 49
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Vamos começar pela seleta musical que deu a toada do programa, essa semana trouxemos a Lua Cheia como tema das pautas abordadas. O bloco musical também entrou nessa jogada e escolhi trazer parte do álbum Ascensão de Serena Assumpção. Trazendo muita sabedoria contamos com a participação das colunistas Flora MIguel, Camila Genaro, Carlota Cafiero, Marina Machado, as mulheres do Observatório Chega, Bia Viana e Juliana Duarte, e Alessandra Ricciopo. A entrevista da semana foi com Aldenir Dias, Dida uma grande representatividade do movimento feminista da baixada santista.

Toda semana trazemos uma referência de mulheres históricas, essa ano adotamos o livro Mulheres Incríveis de Kate Schatz para nos orientar numa viagem no tempo. Mulheres que viveram a milhares de anos, séculos atrás e também poderosas da contemporaneidade, espalhadas por todo globo terrestre. E finalmente chegamos nas histórias das mulheres brazuca! E para começar falamos da Deusa Elza Soares, já mencionada aqui inúmeras vezes!

Outro livro que passou a ser uma referência para a coluna Femenageada da Semana é Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis, escrito pela jornalista Jarid Arraes. Uma obra que deve ser muito divulgada, para que o mundo conheça essas ancestrais que sempre acreditaram na possibilidade de uma vida livre! Trouxemos Tia Ciata, uma baiana que fugiu para o Rio de Janeiro por ser mãe de santo e encontrou seu caminho de fé como quituteira e fazer do seu lar a morada do samba no bairro carioca conhecido como Pequena África. Tia Ciata é referenciada até hoje em muitos sambas e manifestações da cultura popular, uma história apaixonante narrada por Arraes!

Mulheres no jornalismo esportivo, foi a entrevista do podcast do Observatório Chega de Violência Contra à Mulher conduzindo nesta edição por Bia Vianna e Juliana Duarte. Que entrevista boa de ouvir com as jornalistas Vanessa Faro e Nathalia Perez contaram sobre a trajetória. O Observatório Chega é um portal de notícias criado para abordar a violência contra mulher e como combatê-la.

Sexta feira 13, momento de observar as vibrações transbordando, retomamos a reflexão sobre os ciclos de vida e morte. Flora Miguel da coluna Da Lira, nos brinda com canções de celebração da morte e da vida e m toda sua completude, paradoxos essenciais de ser humano, busca por se viver uma vida em que se pode ser o que se é, ser amado pelo somos e celebrados pela existência.

Camila Genaro, nossa contadora de histórias trouxe mais uma conto do livro Mulheres que correm com lobos de Clarice Pinkolas. Um livro que, segundo Genaro fica em sua cabeceira da cama para ser revisitado muita e muitas vezes. A história da vez é a dos Sapatinhos vermelhos, que nos faz refletir sobre autossabotagem, substituir seis por meia dúzia ou até a analogia de outro ditado popular que é trocar gato por lebre. Enfim até que ponto vale a pena manter velhos padrões, o sapatinho vermelho custou os pés da garota…

Carlota Cafiero traz uma provocação? Qual é sua artista preferida na história da arte? Ficou difícil responder, não tem nome algum a mente? Então, pense no seu artista preferido na história da arte? Cafiero nos faz pensar um pouco sobre a recente abertura dos centros culturais em dar visibilidade para mulheres que produzem artes visuais. Carlota traz um panorama de algumas mulheres que hoje são reconhecidas e destaca a vida de Gwen John, que optou por uma vida mais discreta, viveu isolada em Paris após um episódio de amor obsessivo pelo escultor Auguste Rodin.

Dida Dias uma das grande representatividades feministas na baixada santista

Finalmente recebemos a visita dessa mulher no estúdio para uma boa conversa. Aldenir Dias, mais conhecida como Dida, é Dra. em Ciências Sociais, ativista do Coletivo Feminista Classista Maria vai com as Outras, ECOSOL Mulher e coord das Promotoras Legais Populares aqui na baixada santista. Estar com a Dida é falar sobre tudo que importa com todo valor e simplicidade que é inerente à vida. Dida é uma das grandes referências do ativismo no movimento feminista, esteve à frente dos últimos grandes atos que busca visibilizar a situação da mulher.

A Hora é Agora é o quadro da frequência do tempo natural, o tempo é arte e arte é vida. Somos todos artistas pela mulher medicina, que vive o tantra e o sincronário da paz, Alessandra Ricciopo que nos traz uma ancoragem para a lua cheia, um momento para você que ouve esse programa dar um pause e sentir a vida!

Marina Machado aproveita essa data tão icônica para falar das bruxas, o que é ser bruxa? Quem são elas, o que fazem, para Machado é hora de tirar a imagem secular de que as bruxas são más, que são contra qualquer tipo de divindade, não comem criancinhas, apenas são mulheres que vivem conectadas com a natureza do planeta e da essência de ser mulher.

Semana que vem tem mais, o programa é disponibilizado em diversas plataformas para potencializar o alcance de tantas vozes femininas e feministas a fim de trocar conhecimento e um pouquinho da vida nesse mundo tão adoecido que vivemos! Não são a mulheres que vão salvar o mundo, a cura é através da essência feminina, da terra, energia criadora, nutridora, que sustenta e conecta seres vivos e todos os elementos naturais.

COMO OUVIR O PROGRAMA:

RADIO SILVA 6° 16H AO VIVO
MULHERNAMUSICA.COM.BR
ALMA LONDRINA
RADIO PAGU SÁB 21:30
RADIO BLOCO 3° 20H
RADIO BAIXADA SANTISTA 4ª 12H
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