Lucas Fiuza e Regional Maria Boa

Lucas Fiuza

O Cd intitulado Lucas Fiuza e Regional Maria Boa conta com 10 músicas, todas composições autorais de Lucas. São músicas que vem sendo compostas ao longo dos anos, utilizando como fio condutor o choro, seus subgêneros como polca, maxixe, valsa brasileira, mas também traz as diversas influências que o compositor teve em sua vida.

Para acompanhá-lo, contou com o Regional Maria Boa, grupo que se formou há pouco mais de 2 anos e vem se consolidando, estudando e divulgando o choro em bares, eventos e restaurantes da cidade de Londrina. Os músicos do regional são: Thiago Marinho na percussão geral, Wellington Ramos no cavaco e João Gabriel Alves no violão.

Participaram do álbum três convidados especiais, Miguel Santos com seu acordeom na música “Perseverança”, uma polca misturada com maxixe; Annalisa Powell, australiana que já pegou nosso swing, tocando flauta em “Delicadeza”, um choro tradicional; e Wag Collins no violino, fazendo a valsa “Girassol”.

O álbum conta com algumas particularidades, além das misturas de estilos dentro do gênero choro, citadas em “Perseverança”, há também choros com influência de música latina em “Guasca” e pitadas da música espanhola em “Céu de Espanha”.

Fez parte da formação musical de Lucas Fiuza, a Bossa Nova que sua mãe escutava e isso é possível observar no encadeamento de algumas músicas que aprendeu com Tom Jobim através dos discos. Outra referência que fez parte da adolescência do músico, foi o Rock, que pode ser observada em “Guasca”, que tem intenção parecida com os dois andamentos que são utilizados em “L’via Viaquez”, do The Mars Volta.

A composição “Braga”, tem influência da música “Então Chora Bandolim”, do carioca Luiz Otávio Braga, principalmente ao final dela que tem um clima interessante e que na composição de Lucas é sentida mais em sua introdução. O choro “Simpatia” foi feito em homenagem ao cavaquinista brasiliense, Léo Benon, que esteve em uma edição do festival em Londrina e ao final daquela semana intensa com os chorões brasilienses, foi composto este choro de forma intensa em menos de dois dias, por fim homenageando-o.

O gosto pelo humor está presente no maxixe “Curiosa”, em que o nome foi dado por causa de uma menina de 9 anos, Bia, amiga de sua família, que um dia estava em sua casa quando o músico resolveu ficar no seu canto para finalizar as composições que entrariam para esse álbum.

A criança ficava interrompendo e perguntava: “O que você está fazendo tio?”, ele respondia, “Estou compondo Bia.”. Ela saia e voltava de cinco em cinco minutos e perguntava o mesmo e ganhava a mesma resposta. Como o maxixe ainda estava sem nome, a intromissão da menina o fez intitular a música de “Curiosa”.

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