Por Giovanni Porfírio
Movimento visa integrar todos os coletivos da cidade em defesa da cultura
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Cultura Londrina Contra o Retrocesso surgiu após a Extinção do Ministério da Cultura em maio de 2016, com a entrada do presidente interino Michel Temer. O movimento é a fusão de vários outros da cidade que realiza diversos encontros, como explica um dos integrantes, Danilo Lagoeiro:
“Ações diretas, ações de rua, mobilizações, atos culturais justamente para sensibilizar a população de que esse estado das coisas no que tange a política no Brasil não pode continuar assim. ”
Rogério Francisco, membro do núcleo Às de Paus em Londrina, fala da importância do movimento para a vida cultural da cidade:
“Ações como esta são sempre muito importantes, né? Com todo o mal que uma situação como esta como a gente tá vivendo agora, acho que ainda tem algo de bom que acaba surgindo daí, que é justamente essa união das pessoas, dos artistas… A cidade de Londrina tem uma efervescência cultural muito grande, mas é muito difícil juntar a galera, nesses embates, nessas discussões políticas e nessa luta por direitos. E quando chega numa situação extrema como esta, é um momento onde todo mundo acaba se mobilizando, ganhando mais força para a classe. ”
O professor da UEL Kennedy Piau, que também integra as atividades, fala das perdas que o fim do Ministério da Cultura reflete nas atividades daqui de Londrina:
“Para os prejuízos aqui, a gente tem o FILO (Festival Internacional de Londrina), o Festival de Música, a FUNCART (Fundação Artística de Londrina), que são entidades e eventos que contam com recursos da Lei Rouanet e contam às vezes com recursos do Fundo Nacional de Cultura.”
O grupo se reúne no próximo dia 11 de junho, no centro da cidade. O encontro será organizado pelo coletivo Mobiliza Londrina, e vai contar com outros movimentos sociais e culturais da cidade. Haverá apresentações de música e teatro, bem como rodas de conversa.
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