Crowdfunding – Artistas de Londrina participam de mostra em Curitiba

Onze coletivos artísticos de Londrina (que realizam desde trabalhos teatrais, contação de histórias, arte circense e também números solo) se preparam para embarcar para Curitiba, no final do mês de março, para participar da mostra Pé Vermelho Fringe 2018 realizando 44 apresentações pela capital ao longo de seis dias (de 28/março à 2/abril), há desde espetáculos em espaços fechados até apresentações em espaços públicos.

Por Bruno Leonel

Com a ideia de divulgar a pesquisa e o trabalho artístico realizado ao longo dos últimos anos, o grupo de artistas  lançou uma campanha de financiamento, com a venda de apresentações (a preços especiais), a fim de angariar recursos para bancar parte da logística e transporte dos grupos para Curitiba. A ideia é que com a mostra, seja dada maior visibilidade às produções teatrais realizadas por aqui (algumas delas já até premiadas em festivais nacionais) chegando assim à novos públicos.

O Ator Adriano Gouvella (Cia. Os Palhaços de Rua) cuja companhia já foi premiada em um festival do Piauí comenta sobre a importância de circular.

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Jornalismo Cultural - 23/02/2018
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Entre os coletivos participantes, estão TOU Teatro, Núcleo Ás de Paus, Palhaço Ritalino, Cia Incrível Teimosa, Triolé Cultural, Cia. Os Palhaços de Rua, Cia . Cirko Volonte, Edna Aguiar, Primeiro Encontro, Palhaça Adelaide Aleide, Rogério Francisco Costa (com o solo LENO) e o Exército Contra Nada.

Crowdfunding fringe Londrina
Membros de alguns coletivos participantes da campanha se reuniram nesta semana para definir ações para viabilizar a ida para a mostra – Foto: Bruno Leonel

Alguns dos artistas envolvidos possuem mais de dez anos pesquisa e atuação na produção e direção de espetáculos cênicos. “Nós encontramos neste espaço da mostra um caminho para poder chegar até a capital, há outras possibilidades como o Prêmio Gralha Azul, mas que acabam sendo mais difíceis por várias questões”, contou o ator  Rogério Francisco Costa (do Núcleo Às de Paus). Segundo ele, com a realização da ida à mostra, a ideia é que nos próximos anos, a ida de novos coletivos da cidade, também seja possibilitada.

Os artistas Daniele Dias (Cia Incrível Teimosa), Luan Valero (Primeiro Encontro) e Rogério Costa (Ás de Paus) comentam sobre os espetáculos e importância da mostra:

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Jornalismo Cultural
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Jornalismo Cultural - 23/02/2018
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A mostra fornece algumas facilidades, como refeições e algumas vagas para a hospedagem, mas, em vista do número de artistas envolvidos é necessário adquirir mais recursos para concluir a ida para a mostra.  O projeto é independente e  a ideia, de forma sistematizada, é divulgar o trabalho e pesquisa dos grupos participantes  (alguns deles já com mais de 10 anos história na produção e apresentação), a mostra é também um veículo para dar visibilidade à atuação de coletivos e a representatividade de Londrina enquanto polo de produção cultural.

“Essa representatividade londrinense, de certa forma, está reverberando na capital, este contato que se estabeleceu com o Fringe se dá pela atuação que grupos como o Às de Paus já tiveram na mostra, que foram importantes, e talvez daí se começou a vislumbrar mais a arte feita no interior, e aqui (Londrina) há grupos com um trabalho consistente de pesquisa, e também circulando para outros festivais… A ideia é se aproveitar disso, no bom sentido, de forma que beneficie outros coletivos e a importância da produção de Londrina.”, comentou o ator Luan Valero, que representa a Cia. Primeiro Encontro.

 

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