E não é que ainda censuram o S.Valdir

Essa semana, o Marginália vem inteirinho dedicado a banda pernambucana Ave Sangria.

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Formada no início dos anos 70, a banda contava com Marco Polo (vocais), Ivson Wanderley (guitarra solo e violão), Paulo Rafael (guitarra base, sintetizador, violão, vocal), Almir de Oliveira (baixo), Israel Semente (bateria) e Agrício Noya (percussão). Um dos grandes nomes do Rock nacional dos anos 70, eles já foram chamados de os Stones do nordeste.

O primeiro nome da banda foi Tamarineira Village. Faziam uma fusão de Rock com Baião e chocava quem assistia seus shows com o visual extravagante e letras pra lá de provocantes. Não era comum usar cabelos compridos, não só no nordeste mas em todo Brasil, mas os integrantes da banda não estavam nem aí e procuravam cada vez mais formas de aterrorizar.

Porém, devido a dificuldade em memorizar e compreender o nome, mudaram para O sangria, pelo lado forte, sanguíneo, violento do Nordeste. O ave, pelo lado poético, símbolo da liberdade do nosso trabalho”, explicou certa vez o ex-vocal da banda Marco Polo.

Pouco tempo depois do lançamento do primeiro disco, mas sem nenhuma previsão de terem retorno do trabalho, os integrantes partiram cada um para seu lado. Boa parte foi fazer parte da banda de Alceu Valença.

Em 2011, a banda é convidada a fechar o já tradicional festival Psicodália, em Santa Catarina. Marco Polo comentou como era engraçado, ver aquele pessoal todo cantando músicas que foram feitas quando a maioria da plateia nem tinha nascido, com o agravante de nunca terem sido relançadas em CD, somente em formato MP3 digitalizado do disco.

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