A Cuba de La Cabaña e Guantanamo: faces da distopia mundial

Essa semana o Marginália apresenta uma playlist de música cubana que vai dos clássicos do Buena Vista Social Club até a música contemporânea das irmãs do duo Ibeyi para falar da repercussão da morte do comandante Fidel Castro.

A análise versa sobre dois principais símbolos de poder do sistema imperialista norte-americano e da ditadura impostas pelos irmãos Castro: as prisões de Guantanamo e de La Cabaña.

A Prisão de Guantánamo é um complexo penitenciário estadunidense que está localizado na ilha de Cuba. Ganhou grande repercussão internacional por causa das atrocidades cometidas em seu interior.

A prisão militar, composta por três campos de detenção, foi local de torturas durante muito tempo. Várias reportagens denunciaram o abuso da força e o tratamento desumano que os soldados estadunidenses utilizaram contra os prisioneiros.

A Fortaleza de San Carlos de La Cabaña (Forte de São Carlos), coloquialmente conhecido como La Cabaña, é a terceira maior fortaleza das Américas, localizada no lado elevado oriental da entrada do porto em Havana, Cuba.

Nomeado comandante da fortaleza La Cabaña, para onde eram levados presos políticos, Che Guevara a converteu em campo de extermínio. Nos seis meses sob seu comando, duas centenas de desafetos foram fuzilados, sendo que apenas uma minoria era formada por torturadores e outros agentes violentos do regime de Batista. A maioria era apenas gente incômoda.

Sob o comando de imperialistas norte-americanos ou de comunistas, as duas são o reflexo da disputa de poder dominante e sinônimo das distopias do séc XXI.

Foto: divulgação

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